Aqui estou eu
novamente com mais um livro que estou querendo adquiri são tantos que quase
penso que estou enlouquecendo, mas brincadeiras à parte
estou postando um livro hoje que a vi em alguns blogs's
bastantes elogios para a escritora Rachel Gibson espero que seja uma
leitura agradável e que tenha partes que me prendam a atenção pois estou
precisando tanto.
Sinopse: Em
"Sem Clima para o Amor", a personagem principal é Clare Wingate, uma
escritora bem sucedida, determinada, independente, mas que está sofrendo com a
traição do noivo. Para apimentar a trama, um amor antigo, o casamento de uma
melhor amiga e a visão de seu noivo em posição comprometedora com o técnico da
máquina de lavar. Uma situação sem dúvida hilariante.
No meio de tanta confusão sentimental, Clare decide que não mais
se apaixonaria. Será? Não, foi apenas uma decisão, talvez a solução que
encontrou para encobrir a deslealdade do noivo. A paixão reacendeu quando
encontrou Sebastian Vaughan, o melhor amigo de infância, no casamento de uma colega.
Nesta narrativa, Rachel Gibson faz um convite para você se encantar com uma mulher de personalidade, auto-estima equilibrada e apaixonada pelos prazeres da vida. É preciso saber se Clare Wingate encontra o grande amor - aquele que faz o coração bater - ou decide deixar de amar, se é que é possível.
Nesta narrativa, Rachel Gibson faz um convite para você se encantar com uma mulher de personalidade, auto-estima equilibrada e apaixonada pelos prazeres da vida. É preciso saber se Clare Wingate encontra o grande amor - aquele que faz o coração bater - ou decide deixar de amar, se é que é possível.
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Ah, uma
curiosidade. Os dois protagonistas são escritores. Só que o mocinho escreve
sobre terrorismo e a nossa heroína escreve romances, bem melosos... :)
"Entre os
patos de ouro que brilhavam havia uma coleção de oito brochuras de uma autora
chamada Alicia Gray. Apanhou os dois primeiros livros da prateleira e puxou-os.
O primeiro tinha uma capa roxa e exibia um homem e uma mulher em roupas de
época. O vestido vermelho dela estava apertado nos ombros e os seios
encontravam-se prestes a saltar do decote. O homem estava sem camisa e vestia
calças pretas apertadas e botas. Letras douradas em alto-relevo exibiam o
título: O Abraço do Pirata do Diabo. O segundo livro, A Prisioneira do Pirata,
trazia um homem em pé na proa de um navio, o vento esvoaçando-lhe a camisa
branca inflada. Não tinha sabre, perna de pau ou tapa-olho. Apenas uma caveira
com dois ossos cruzados e uma mulher com as costas pressionadas contra seu
peito. Sebastian guardou um dos exemplares e abriu o outro. Deu uma risadinha
ao abri-las em leque até o final. Clare devolvia-lhe o olhar em uma foto
publicitária em preto e branco.
- Esta noite está
cheia de surpresas - completou, lendo a biografia dela.
Alicia Gray é
formada pela Boise State University and Bennington, começava, seguindo uma
lista de conquistas, incluindo algo chamado o prêmio RITA dos Escritores de
Romances da América. Alicia adora jardinagem e está esperando que seu próprio
herói levá-la às nuvens.
- Boa sorte com
isso – ridicularizou Sebastian. Um cara teria de estar desesperado para tentar
algo com Clare. Apesar da opinião de seu pai sobre ela, Clare Wingate era um
estorvo, e qualquer homem esperto ficaria longe dela.
De onde você acha
que eu tiro minhas idéias para toda a transa com gritos, fogo e suor que coloco
em meus livros?, perguntara, quando resolveu não ignorá-lo. Tem toda uma
pesquisa cuidadosa. Um estorvo com curvas suaves nos lugares certos, e uma boca
que fazia um homem pensar em sexo oral. O que Sebastian imaginou ser uma
vergonha e um desperdício completo.
Folheou até chegar
à página de propaganda teaser na frente e foi até a cadeira reclinável de couro
do pai. Apertou o interruptor do abajur e começou a ler assim que se sentou.
- Por que o senhor
está aqui? – leu.
- Você sabe por que
eu vim, Julia. Beije-me – exigiu o pirata. – Beije-me e deixe-me provar da
doçura de seus lábios.
- Jesus! – exclamou
Sebastian, e foi até o Capítulo Um. Aquilo o faria dormir depressa.
***
"Que mulher
mais certinha, toda arrumada. Alguém devia fazer-lhe um favor e bagunçá-la só
um pouco. Amarrotar-lhe as roupas e borrar-lhe o batom. Na frente da casa, a
porta se abriu e se fechou, e Sebastian foi até a mesa. Aquele alguém não seria
ele. Não se interessa se era uma tentação. Era empertigada demais para o gosto
dele. E mesmo se ela se soltasse não conseguia imaginar que levar Clare para a
cama melhoraria suas relações com pai. Sem falar de Joyce.
Chutou a cadeira
para longe da mesa e sentou-se, ligando o computador. O único motivo que
poderia arrumar para explicar a inexplicável atração que sentia por Clare era
que 1) tinha a visto sem roupas; 2) fazia um bom tempo que não tinha relações
sexuais; 3) o maldito livro dela. Não tinha pensado em lê-lo de uma só vez, mas
ela o fisgou, e ele leu tudo. Cada página, muito bem escrita e ardente.
Naquelas raras
ocasiões em que Sebastian encontrava tempo para ler algo que não estava
relacionado a seu trabalho, escolhia um livro de Stephen King. Quando garoto,
adorava terror e ficção científica. Quando adulto, jamais tinha pensado em ler
romances. Desde o primeiro capítulo ficara impressionado com a escrita uniforme
e profunda de Clare. Claro, havia alguns exageros emocionais em certas partes,
tanto que ele chegou a resmungar algumas vezes. Mas também havia um erotismo
excessivo. Não do tipo de erotismo escrito por homens, como o fórum da revista
Penthouse. Estava mais para conduzir o leitor pela mão do que dar-lhe um tabefe
na cara."
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