Olá pessoal aqui estamos
para mais uma postagem após um hiato de 7 meses e olha que tive várias
leituras, mas não tive o tempo necessário para realizar uma postagem decente
embora quisesse.
Enfim vamos falar do
livro Delírio da autora Lauren Oliver, se bem me lembro a uns anos atrás eu li
um livro desta autora chamado Antes que eu vá e achei a história muito agradável
de se ler tanto que indico tem uma olhada na resenha que fiz que consta clicando aqui.
Falando sobre Delírio esperava um pouco mais deste livro achei a narrativa
devagar quase parando, gosto quando livro me prende já de primeira e vou
devorando a história, e não foi isso que aconteceu, demorei 3 semanas para terminar
um livro de 350paginas e para minha pessoa não é uma coisa que acontece, mas
posso explicar porque achei tão parada a história.
O livro segue Lena Haloway e se passa bem devagar mostrando Lena conhecendo verdadeiramente a realidade e o lugar em que mora e entendo a distopia distorcida que é o seu mundo pois tudo que ela acreditava ser para seu próprio bem não é totalmente verdade, está certo que por ser um livro distópico a autora tem que apresentar a personagem o mundo e tal, mas faltou ação gosto ver as lutas e correria da personagem contra a sociedade, e não ficar vendo a personagem em dúvida do que ela quer ou não quer, acho que por isso o livro foi tão maçante praticamente o livro inteiro vemos Lena na dúvida se te fato é mesmo correto ela ser curada do delírio que é o amor.
Acho que em parte foi
isso que mais me fez querer largar o livro, quase não consegui me conectar com
a personagem, de certa forma deve até algumas cenas mais interessantes, em
especial as que aparecem o Alex um rapaz que é um dos motivos das dúvidas de
Lena e o próprio final que foi a parte que mais me prendeu, a escrita da autora
em si é boa faz você imaginar o lugar as pessoas, mas se o livro tivesse menos páginas
talvez teria me agradado mais.
E diria para as
pessoas que querem ler o seguinte, se vocês acharam a sinopse atraente e não se
importa de o livro ser um pouco mais devagar, leia, pois caso contrário vai
achar que o livro foi entediante e mais perca de tempo, eu mesmo devido ao
final do livro e ter ganho a trilogia completa pretendo ler o segundo livro e
rever o meu conceito sobre a história, quem sabe o segundo não me agrade mais.
Sinopse: Muito tempo atrás, não se sabia que
o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea,
não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de
erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao
completar dezoito anos.
Lena Haloway está
entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver
sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois
de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe
será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que
assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das
autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as
patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas.
Faltando apenas
algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se
apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas,
depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?
Trechos:
“Aprendi a ser
muito boa nisso – dizer uma coisa quando estou pensando em outra, agir como se
estivesse ouvindo quando não estou, fingir estar calma e feliz enquanto, na
verdade, estou completamente descontrolada. É uma das habilidades que
aperfeiçoamos quando crescemos.” – Página 45.
“Eu nem sabia que um
coração podia bater tão alto, o que me fez lembrar um conto de Edgar Allan Poe
que tivemos de ler em uma das aulas de estudos sociais, sobre um cara que mata
outro cara e, então, se entrega à polícia porque está convencido de que pode ouvir
o coração do morto batendo sob o assoalho de sua casa. Supõe-se que seja um
conto sobre culpa e os perigos da desobediência civil, mas, quando o li pela
primeira vez, ele me pareceu um pouco bobo e melodramático. Mas agora entendo.
Poe deve ter saído escondido de casa muitas vezes quando era jovem.” – Página.
97.
“E embora eu
esteja no meio da maior multidão que já vi, de repente me sinto muito sozinha.”
– Página 106.
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