Já faz um tempo que
estou com esse livro em minha mão para ler mas sem muita vontade devido ser em
formato de banca, mas como aquele ditado sempre fala dessa água não beberei,
volto atrás e digo que deveria ter lido a muito tempo atrás isso sim, pois a
história foi ótima, com cenas que me deixaram muito apreensiva sem contar que
Nina Beaumont utilizou meu estilo de história favorito Viagem no tempo, se
quiser saber um pouco mais leia a sinopse e se delicie com esse romance.
Sinopse - Ao ser levada para o leito
nupcial, Adrienne não tinha como fugir: dentro de instantes teria de entregar
sua pureza a um estranho!
O duque Alessandro
di Montefiore, precisava consumar aquele casamento arranjado. Mas não confiava
em sua esposa: Isabella era famosa em Siena tanto por sua beleza quanto por sua
maldade! Contudo, na noite de núpcias, quando ela o fitou com um misto de
vergonha e desejo em seus olhos ardentes, Alessandro decidiu arriscar a própria
vida pela promessa de alucinantes momentos de paixão...
O destino levara
Adrienne de Beaufort em uma viagem através do tempo e a fizera encarnar no
corpo de sua ancestral Isabella Pulcinelli - mulher marcada pela perfídia e
pela traição. Sua alma, porém, não se alterara, e só Adrienne poderia evitar a
tragédia que rondava Alessandro: a morte pelas mãos da cruel Isabella!
Trecho:
Alessandro
encarou-a, supreendido e um tanto aborrecido com a intensidade do ciúme que
corria por dentro. Pois, aquele sentimento ia muito além da recusa, socialmente
aceitável, de dividir sua esposa com outro homem. Tratava-se de um sentimento
de posse pessoal, que encerrava algo de dor.
A mão dele
deslizou para o pulso dela.
- Onde
esteve, Isabella? – a pressão no pulso de Adrienne aumentou. – Diga-me.
- Não posso,
não há mais nada a dizer a esse respeito – ela replicou, tomando fôlego.
- Sabe o que
acontece com as esposas infiéis, não sabe?
Adrienne
reprimui um grito de dor quando Alessandro apertou-lhe ainda mais o pulso.
De repente,
o olhar antes ardoroso dele transformou-se em fria deliberação.
- A espada
do algoz está sempre de prontidão. Espero que não se esqueça disso,
madonna.
A ira que
transparecia nas palavras dele, glacial, inabalável, intimidou Adrienne. Olhou
para o próprio pulso e em seguida tornou a fitá-lo.
- Está me
machucando.
Alessandro
afrouxou a pressão dos dedos. Não a soltou, porém.
- Não há
necessidade de me fazer ameaças. Não lhe menti quando prometi ser uma esposa
fiel.
- Pois será
a primeira vez que um filho da família Pulcinelli não mente ou trapaceia. –
Dito isso, ele riu sem muita vontade.
Depois seus
olhos se estreitaram.
- Algum dia,
pedirá perdão por suas palavras – Adrienne declarou, a sombra de um sorriso
passando por seus lábios.
- É uma
mulher valente, madonna... ou apenas petulante?
- Espero que
ainda viva muitos anos para encontrar a resposta para a sua pergunta.
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