LivroCine: •¤° O festim dos corvos (As crônicas de gelo e fogo 4)

Aviso contém spoilers para quem não leu os primeiros da série.

Eu pensei muito sobre como começar essa resenha pois Martin é um grande de um fanfarrão digo isso com todo respeito. Se bem que qualquer autor que me leve a ler mais de 2400 páginas de sua escrita merece meu respeito, certo? Um pouquinho pelo menos, talvez né? Confesso que nesse livro fiquei um pouco confusa passei um bom tempo tentando lembrar quem é quem e por que eu me importo ou quem eu gosto mesmo, rsrs. Ok, por exemplo: Temos Elys que é casada com Alys e temos Belwas e Boros e Balon. E Pate, Pod e Peck (não me peça para explicar quem é quem, por favor) e então temos Sansa que agora é Alayne --- não Arianne, ela é outra pessoa --- e temos Arya e, em seguida, foi Arry e, em seguida, tornou-se 'ninguém' e em seguida, tornou-se a gata dos canais.

Agora você vê o que eu quero dizer? Isso é pior do que um quebra cabeça de mil peças, porque então você realmente só precisa prestar atenção. Resumo do livro: A guerra dos cinco reis é longo, e os sobreviventes resolveram fazer uma trégua. Este não é um livro de guerra ou de grandes conspirações. Este é o livro que cobre um período em que os personagens devem se reagrupar e se reconstruir. É uma atmosfera muito diferente pois este livro abrange apenas cerca de metade dos personagens, e sofre por isso.

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Como Martin explica: A Dança dos Dragões cobrirá esses personagens que foram ignorados neste livro. Infelizmente, esses personagens incluem Tyrion, Jon e Daenerys, cujos capítulos tendem a ser o melhor (na minha opinião). Este livro também apresenta alguns personagens com apenas títulos. Há alguns personagens que têm vários capítulos, mas seus capítulos são por exemplo como o "Capitão da Guarda".

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Isso destaca que eles não são muito importantes, e por isso é difícil para o leitor a se conectar, gata dos canais A Busca de Brienne é lento, o declínio de Cersei é gratificante ainda prolongado. Nova aventura de Sansa é lento e também pois é meio isolado demais para o mundo. Porto Real, desprovido de Tyrion / Varys / Mindinho, é menos emocionante. Já a paranoia de Cersei a faz acreditar que Tyrion vive em Porto Real, esperando para atacar em cada beco escuro.

Capítulos de Samwell são ótimos, assim como os de Jaime. Já os da Arya são tão estranhos que a única palavra que posso usar para descrevê-los é "isolada". Os capítulos em torno dos Greyjoy são bons, mas saltitando entre os membros da família, o que é muito confuso.

Além disso, o prólogo do livro é bizarro, e no final do livro não faz nada para explicar. Este é um tipo diferente perto dos outros livros da série mas eu acredito que este livro seja mais pobre por uma razão que ao invés de mudar todo o arco da história para fazer outro livro ele resolveu deixar a gente mais ansioso para o próximo livro, tornando-o mais interessante possível, enfim é isso aí.

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Sinopse: Continuando a saga mais ambiciosa e imaginativa desde “O Senhor dos Anéis”, “As Crônicas de Gelo” e “Fogo” prosseguem após o violento triunfo dos traidores. Enquanto os senhores do Norte lutam incessantemente uns contra os outros e os Homens de Ferro estão prestes a emergir como uma força implacável, a rainha regente Cersei tenta manter intacta a força dos leões em Porto Real. Os jovens lobos, sedentos por vingança, estão dispersos pela terra, cada um envolvido no perigoso jogo dos tronos.

Arya abandonou Westeros rumo a Bravos, Bran desapareceu na vastidão enigmática para além da Muralha, Sansa está nas mãos do ambicioso e maquiavélico Mindinho, Jon Snow foi proclamado comandante da Muralha mas tem que enfrentar a vontade férrea do rei Stannis e, no meio de toda a intriga, começam a surgir histórias do outro lado do mar sobre dragões vivos e fogo… Quando Euron Greyjoy consegue ser escolhido como rei das Ilhas de Ferro não são só as ilhas que tremem. “O Olho de Corvo” tem o objetivo declarado de conquistar Westeros. E o seu povo parece acreditar nele.

Mas será ele capaz? Em Porto Real, Cersei enreda-se cada vez mais nas teias da corte. Desprovida do apoio da família, e rodeada por um conselho que ela própria considera incapaz, é ainda confrontada com a presença ameaçadora de uma nova corrente militante da Fé. Como se desvencilhará de tal enredo?