segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

•¤° Sangue quente - Isaac Marion •¤°

Ameiii!!! essa simplesmente é a palavra mais do que certa para esse livro e a sensação que senti ao terminar de ler. Ele me cativou e me deixou com um gostinho de quero mais e estou super ansiosa para ver o filme que vai ser feito deste livro, só espero que eles não modifiquem muita coisa do livro pois o personagem R (o zumbi) é ótimo e acabei me apaixonando perdidamente por ele, e olha que jamais me imaginei dizendo isso para um zumbi. Isaac Marion conseguiu fazer o livro Sangue Quente para a lista dos meus favoritos. Faço minhas as palavras de Stephenie Meyer – “Nunca pensei que poderia gostar tão apaixonadamente de um Zumbi”.

"Assustador, engraçado e surpreendentemente comovente, Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa."
 Sinopse: R é um jovem vivendo uma crise existencial - ele é um zumbi. Perambula por uma América destruída pela guerra, colapso social e a fome voraz de seus companheiros mortos-vivos, mas ele busca mais do que sangue e cérebros. Ele consegue pronunciar apenas algumas sílabas, mas ele é profundo, cheio de pensamentos e saudade. Não tem recordações, nem identidade, nem pulso, mas ele tem sonhos.

Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a "vida" de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos-vivos, e talvez o mundo inteiro

Trecho:
O que tem de errado comigo? Olho para minha mão e sua carne cinza e pálida, fria e dura, e sonho com ela rosa, quente e flexível, e que pode manejar, construir, acariciar. Sonho que minhas células necrosadas estão saindo de sua letargia, inflando e acendendo como o Natal lá no fundo do meu âmago sombrio. Será que estou inventando tudo isso…? Será um efeito placebo? Uma ilusão otimista? Seja como for, sinto que a linha reta da minha existência está mudando, formando vales e morros como os batimentos cardíacos.

Pag. 59

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