segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

•¤° A Dama Morcega - Giulia Moon •¤°

A dama morcega foi um livro de terror que interessante, são de uma narrativa de terror fantástico e, é uma coleção de histórias das mais variadas nuances de que o gênero oferece, deste ao terror explícito, à fantasia e ao humor negro, coloquei aqui um dos contos pra vocês terem uma ideia de como é.

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O livro começa com uma história de lobisomem de abordagem incomum, pois quem narra é uma fêmea da espécie, ela assume a forma humana (mais vulnerável?) só durante alguns dias do mês, e ao contrário do mito original aqui o lobo vira humano na lua cheia.
Num desses episódios, ela se apaixona por um homem, que mais tarde é forçada a abandonar para reencontrar anos depois. O lobisomem aqui é meio vampiro - não envelhece nem na proporção rápida do lobo, nem na mais lenta do homem, parecendo ser imortal. A ambientação é rural (onde a lenda do homem-lobo deve ter mais vigência do que num contexto urbano), mas não se sabe se no passado ou em outro país. O que torna o conto notável é a atmosfera e a delicadeza de uma subjetividade feminina que se manifesta pelo reflexo daquilo que nos atinge como horror. (Basta dizer que está dentro do lado lobo da psicologia da protagonista, e que, paradoxalmente, surpreende e comove apesar do tabu que evoca.)


 O conto seguinte é, ''Júnior e o seu Gnuko, uma história de humor negro e das muitas no livro que observam a infância de meninos levados. Júnior tem um amigo imaginário que, logo se estabelece, é um demônio fedorento. O que encanta num primeiro momento e a dinâmica entre os dois, com Júnior controlando o monstro por meio de uma fala firme e maturidade. Mas quando ele o leva à escola, causando certas coisas desagradáveis, o conto assume um tom falso que diminui o interesse.


 O conto do ''Vampiro e a donzela '', entra no mundo principal da autora, o horror sobre vampiros. Tem nível semelhante ao de "Luna Errante", a história de lobisomem, pela atmosfera cuidadosamente construída e a expressão de um traço distorcido de feminilidade. A heroína foi transformada em vampiro antes de perder a virgindade. Passa a viver numa espécie de limbo emocional - como se fosse violentada, conhece a perversão mas não o amor. Madura, envolve-se com um mortal casado, cujo relacionamento ela parece idealizar na mesma proporção que ela mesma (e o leitor) rejeita o seu lado monstruoso. Claro, há ilusões - apropriadamente adolescentes - a serem destruídas, sob essa idealização, mas a solução de esperança final vem com surpresa, a partir de um ângulo inesperado. Uma outra faceta de sua feminilidade surge para redimi-la, e que se a solução não for inédita dentro da mitologia do vampiro, ela certamente subverte o mito consagrado, e sublinha, de modo tocante, a discussão do feminino que o conto comporta.


O melhor conto foi a ''A dama morcega'', Num circo de aberrações encontra-se Agnes, "A Dama-Morcega", vampira capturada pelo violento dono do circo, o imigrante italiano Schiavo. O sádico Schiavo faz uma apresentação especial ao médico Olavo. O médico se torna obcecado pelo mistério científico representado pela vampira. Mais tarde, fica com Agnes, com a qual realiza vários experimentos, chegando a ponto de caçar seres humanos para alimentá-la.

Espero que tenham gostado e espero que vocês leiam.

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