quarta-feira, 11 de abril de 2012

•¤° As duas vidas de Adrienne - Nina Beaumont •¤°

Já faz um tempo que estou com esse livro em minha mão para ler mas sem muita vontade devido ser em formato de banca, mas como aquele ditado sempre fala dessa água não beberei, volto atrás e digo que deveria ter lido a muito tempo atrás isso sim, pois a história foi ótima, com cenas que me deixaram muito apreensiva sem contar que Nina Beaumont utilizou meu estilo de história favorito Viagem no tempo, se quiser saber um pouco mais leia a sinopse e se delicie com esse romance.


Sinopse - Ao ser levada para o leito nupcial, Adrienne não tinha como fugir: dentro de instantes teria de entregar sua pureza a um estranho!

 O duque Alessandro di Montefiore, precisava consumar aquele casamento arranjado. Mas não confiava em sua esposa: Isabella era famosa em Siena tanto por sua beleza quanto por sua maldade! Contudo, na noite de núpcias, quando ela o fitou com um misto de vergonha e desejo em seus olhos ardentes, Alessandro decidiu arriscar a própria vida pela promessa de alucinantes momentos de paixão...

O destino levara Adrienne de Beaufort em uma viagem através do tempo e a fizera encarnar no corpo de sua ancestral Isabella Pulcinelli - mulher marcada pela perfídia e pela traição. Sua alma, porém, não se alterara, e só Adrienne poderia evitar a tragédia que rondava Alessandro: a morte pelas mãos da cruel Isabella!


Trecho:
Alessandro encarou-a, supreendido e um tanto aborrecido com a intensidade do ciúme que corria por dentro. Pois, aquele sentimento ia muito além da recusa, socialmente aceitável, de dividir sua esposa com outro homem. Tratava-se de um sentimento de posse pessoal, que encerrava algo de dor. 
A mão dele deslizou para o pulso dela.
- Onde esteve, Isabella? – a pressão no pulso de Adrienne aumentou. – Diga-me.

- Não posso, não há mais nada a dizer a esse respeito – ela replicou, tomando fôlego.
- Sabe o que acontece com as esposas infiéis, não sabe?
Adrienne reprimui um grito de dor quando Alessandro apertou-lhe ainda mais o pulso.
De repente, o olhar antes ardoroso dele transformou-se em fria deliberação.
- A espada do algoz está sempre de prontidão. Espero que não se esqueça disso, madonna. 

A ira que transparecia nas palavras dele, glacial, inabalável, intimidou Adrienne. Olhou para o próprio pulso e em seguida tornou a fitá-lo.
- Está me machucando.
Alessandro afrouxou a pressão dos dedos. Não a soltou, porém.
- Não há necessidade de me fazer ameaças. Não lhe menti quando prometi ser uma esposa fiel.
- Pois será a primeira vez que um filho da família Pulcinelli não mente ou trapaceia. – Dito isso, ele riu sem muita vontade. 
Depois seus olhos se estreitaram. 

- Algum dia, pedirá perdão por suas palavras – Adrienne declarou, a sombra de um sorriso passando por seus lábios.
- É uma mulher valente, madonna... ou apenas petulante?

- Espero que ainda viva muitos anos para encontrar a resposta para a sua pergunta.


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